Vê os cabelo caíno, vê as vista encurtá.
Vê as perna trumbicano, com priguiça de andá.
Vê "aquilo" esmoreceno, sem força pra levantá.
As carne vão sumíno, vai pareceno as vêia.
As carne vão sumíno, vai pareceno as vêia.
As oiça vão encurtando, vão aumentano as orêia.
Os ovo dipindurano e diminuíno a pêia.
A veíce é uma doença que dá em todo cristão.
A veíce é uma doença que dá em todo cristão.
Dói os braço, dói as perna, dói os dedo, dói a mão.
Dói o figo e a barriga, dói o rim, dói o purmão.
Vai passano pelas ruas e as "minina" se oferece.
A gente óia tudo, benza Deus e agradece,
correno ligeiro pra casa, ou procurano o INSS.
No tempo que eu era moço, o sol prá mim briava.
No tempo que eu era moço, o sol prá mim briava.
As minina mai bonita da cidade eu bolinava.
Eu fazia todo dia, chega o bichim desbotava.
Mas tudo isso passô, faz tempo, ficô pra tráis.
Mas tudo isso passô, faz tempo, ficô pra tráis.
O tempo me robô tudo, de uma maneira sagaiz.
Pra falá mesmo a verdade, nem trepá eu trepo mais.
Quando chega os setenta, tudo no mundo embaraça.
Pra falá mesmo a verdade, nem trepá eu trepo mais.
Quando chega os setenta, tudo no mundo embaraça.
Pega a muié, vai pra cama, aparpa, beija e abraça.
Porém só faiz duas coisa: Sorta peido e acha graça.
Autor:
Carlos Alberto Teixeira
Autor:
Carlos Alberto Teixeira
Ainda bem que eu sou jovem...
ResponderExcluirNão tenho que me preocupar com essas coisas...
Na época que ele escreveu esse não existia o viagra com certeza, ri demais aqui Sandra como eu sempre digo muito bom entrar aqui e ler seus textos muito bem selecionados.
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