quinta-feira, 14 de abril de 2011

Carta ao vizinho Português!

 Lamento referir-me a um assunto tão íntimo vosso, mas é por este acabar por não ser realmente privado, que vos alerto.
Todos gostamos de dar uma boa queca, é natural. Todavia é importante ter consciência se o condomínio “assiste” a acto tão privado. E assiste. Não visualmente, óbvio, mas a barulheira que é feita no árduo desempenho do acto, certamente “acorda” os mortos do cemitério à nossa beira.
Confesso que os gemidos femininos até nem incomodam, ouvem-se baixinho e transmitem uma sensualidade que é naturalmente agradável, mas quanto ao resto, o caso muda de figura.
Os barulhos do mobiliário a arrastar, as pancadas ritmadas na parede espalham-se pela estrutura do edifício. Não é preciso ser engenheiro ou licenciado em engenharia para perceber que os ruídos e as vibrações estruturais são os mais difíceis de isolar e os mais incomodativos.
Portanto, ou compram uma cama nova, ou fodem no chão!
Não me fodam é a mim
Boas fodas.
Alto da Boa Nova, Leça da Palmeira, 3:45 AM, 18 de Junho de 2007

O vizinho de baixo!

4 comentários:

  1. Sandra novamente somente uma coisa a declarar... hahahahahhahahahahahahaahahah ri alto que acordei minha mãe aqui que me xingou até dizer chega, li a carta ela foi dormir rindo.

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  2. Eu tenho uma vizinha que nao se da por vencida e sempre bate na minha porta, hehehe
    Um dia eu a enfrentei e acho que ela sentiu medo porque antes que eu terminasse de falar ela foi descendo as escadas, kkkkkkkkk
    Senti vontade de falar pra ela se preocupar em sacudir a sua cama em vez de preocupar com as nossas, ou nosso barulhos hehehehe
    Muito bom!
    Beijos

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  3. Ah, gente!!! Como pode? Será que alguém fica incomodado com os barulhinhos que acontecem no meu apezinho?...
    huahauhauhauahuahuahauhu

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  4. Neste caso, os barulhos se justificam, pois são por uma boa causa...

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